Ronaldinho: Defesa faz proposta ao MP para irmãos Assis serem soltos no Paraguai

A defesa de Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis apresentou ao Ministério Público do Paraguai uma proposta para os irmãos ganharem liberdade.

Ronaldinho: Defesa faz proposta ao MP para irmãos Assis serem soltos no Paraguai
Foto: Divulgação

A defesa de Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis apresentou ao Ministério Público do Paraguai uma proposta de acordo na última segunda para os irmãos ganharem liberdade.

Eles completam nesta quinta-feira cinco meses detidos em Assunção desde que entraram no país apresentando RGs e passaportes falsos.

Conforme antecipado na semana passada, a defesa dos irmãos Assis já trabalhava com a possibilidade de ambos saírem da prisão no mês de agosto. Uma fonte do MP disse que o caso contra Ronaldinho e Roberto está “90% fechado”.

A defesa ofereceu como acordo para liberdade condicional, segundo apurou a reportagem, que os irmãos Assis vão assumir a culpa pelo crime de uso de documentos falsos. Para a saída processual, Roberto pagaria US$ 50 mil (R$ 264,5 mil) como reparação social e teria antecedente criminal no Paraguai.

Já Ronaldinho depositaria US$ 20 mil (R$ 105,8 mil) e não ficaria com uma ficha criminal no Paraguai.

Além disso, os irmãos asseguram no acordo que estarão com residência fixa no Rio de Janeiro para cumprir certas regras de conduta impostas pela Justiça paraguaia – Ronaldinho planeja cumprir o que for decidido para depois fixar residência em Barcelona.

Os cinco promotores que atuam no caso Ronaldinho debatem os termos do acordo proposto pela defesa, e uma resposta deve ser dada ainda nesta sexta ou no mais tardar no começo da próxima semana.

A investigação sobre o esquema de produção de documentos falsos deve continuar até o começo de novembro.

Ronaldinho e Roberto Assis foram detidos em 6 de março e passaram 32 dias na Agrupación Especializada (presídio de alta segurança em Assunção).

Após depositarem uma caução de 800 mil dólares cada um, eles deixaram o local e estão desde abril no Hotel Palmaroga, no centro da capital paraguaia, em prisão domiciliar – por causa da pandemia de COVID-19, os irmãos, o advogado e um auxiliar são os únicos hóspedes.

*Com informações da Espn*