Prefeitura do Rio decide fazer réveillon sem fogos, com live e jogos de luz

A Prefeitura do Rio quer promover um espetáculo com iluminação especial nos fortes do Leme e de Copacabana. As pessoas poderão acompanhar de casa as lives

Prefeitura do Rio decide fazer réveillon sem fogos, com live e jogos de luz
Foto: Fernando Maia/Riotur

O réveillon no Rio de Janeiro em 2020 não terá grande queima de fogos e shows na Praia de Copacabana. A proposta da Riotur é espalhar shows de luzes pela cidade, com transmissão pela tv e internet. As pessoas poderão acompanhar de casa lives em pontos turísticos, com acesso controlado e sem público.

A Prefeitura do Rio quer promover um espetáculo com iluminação especial nos fortes do Leme e de Copacabana. A duração seria bem menor do que a tradicional queima de fogos, que durou 14 minutos na virada de 2019 para 2020.

O prefeito Marcelo Crivella afirmou na quarta-feira (05) que, na noite de 31 de dezembro, também será feito um momento de silencio em homenagem às vítimas da covid-19.

“Faremos uma homenagem às nossas vítimas, a todos que perdemos. Há muitas famílias de luto que, no réveillon, nada vão celebrar. Elas vão chorar, porque, na última virada, estavam ao lado de seus entes queridos”, disse Crivella.

O planejamento foi discutido na quarta-feira com os setores envolvidos no evento, como hotéis, bares e restaurantes, e considerou o cenário da pandemia de covid-19.

Segundo o presidente da Riotur, Fabricio Villa Flor de Carvalho, a ideia é que depois da homenagem a população faça a contagem regressiva para 2021 das janelas de casa, transformando a cidade em um grande coral.

“Encaramos o próximo réveillon como um momento de reflexão por tudo que estamos passando, com respeito às pessoas que se foram. Será como uma virada de página para um ano melhor, com vacina para o coronavírus”, disse Villa Flor de Carvalho.

Para evitar a ida das pessoas até a Praia de Copacabana e aglomeração, o metrô não terá esquema especial de vendas de bilhetes antecipados e não funcionará na madrugada. A princípio, a Avenida Atlântica não será fechada para o trânsito. Também será mantida a regra atual e ninguém poderá ficar na areia.

Com o aval do prefeito, o plano de encargos do réveillon do Rio deverá ser divulgado em até 15 dias. Ele já foi discutido com a vigilância sanitária. Segundo a Riotur, a intenção é que a virada, com um custo menor, seja completamente paga pela iniciativa privada. O evento tradicional em Copacabana custa R$ 16 milhões, sendo R$ 6 milhões destinados a balsa e fogos.

 

*Com informações do Poder 360*