Oposição quer estender duração de auxílio de R$ 600; governo resiste

A oposição no Congresso Nacional quer estender a duração do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a pessoas de baixa renda.

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A oposição no Congresso Nacional quer estender a duração do pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a pessoas de baixa renda. O governo federal, porém, resiste em avançar com a ideia no momento.

O auxílio emergencial é voltado a pessoas sem carteira assinada ou que se enquadram em determinados pré-requisitos. O objetivo é amenizar as dificuldades financeiras de quem teve o trabalho e o sustento afetados pela pandemia da covid-19, doença causada pelo coronavírus.

A princípio, o governo fará o pagamento de três parcelas de R$ 600, cada uma. O primeiro lote começou a ser depositado em abril. Segundo o governo, quem ainda não recebeu a primeira parcela e se enquadra nos pré-requisitos poderá receber as três parcelas em meses subsequentes, como maio, junho e julho, e assim por diante.

Apesar de o governo planejar o pagamento da segunda parcela, já atrasada, nem todas as pessoas elegíveis receberam a primeira. Persistem relatos de problemas de acesso ao aplicativo criado para cadastros, aceitação de CPFs e filas em agências da Caixa Econômica Federal, responsável pela operacionalização do sistema.

Na avaliação do PT, PSOL e Cidadania, as três parcelas anunciadas não são suficientes para ajudar a população mais vulnerável, porque a pandemia e a recomendação de isolamento social devem se estender por mais tempo. Segundo o governo federal, o estado de calamidade pública devido à pandemia está previsto para até 31 de dezembro deste ano.

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou a intenção de prorrogar o auxílio. E, embora a própria Caixa tenha admitido problemas a serem resolvidos no pagamento do auxílio, ele afirmou que “muita gente deu golpe” e que “não existe falha nossa”, mas sim “erro do próprio interessado”.

*Com informações da UOL*