Governo e Congresso divergem sobre custo de auxílio a Estados

O presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre, diz que não vai colocar o texto em votação por enquanto. A peça será votada pelo “princípio da reciprocidade”

Foto: Maryanna Oliveira / Poder 360

Governo e deputados não se entendem a respeito do impacto fiscal do projeto aprovado na Câmara na segunda-feira (13) que estabelece socorro a Estados e municípios para enfrentar os impactos do coronavírus.

Segundo a estimativa divulgada pelo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), relator do projeto, a ajuda às unidades federativas custaria R$ 89,6 bilhões ao governo. Para o Ministério da Economia, o impacto fiscal seria de R$ 101,7 milhões.

O texto chegou a ser chamado de “bomba fiscal” pelo ministro Paulo Guedes (Economia). A aprovação do texto na Casa chefiada por Rodrigo Maia representou uma derrota para a equipe econômica.

O projeto ainda precisa passar pelo Senado. O presidente da Casa Alta, Davi Alcolumbre, diz que não vai colocar o texto em votação por enquanto. Segundo Alcolumbre, a peça será votada pelo “princípio da reciprocidade”: entraria em pauta quando avançar na Câmara o projeto que cria o Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), aprovado no Senado.

*Com informações do Poder 360*