Como Barcelona gastou R$ 5,3 bilhões pós-Neymar para não sair do lugar

Na janela de transferências da temporada 17/18, o Paris Saint-Germain comprou o atacante Neymar do Barcelona por 222 milhões de euros.

Como Barcelona gastou R$ 5,3 bilhões pós-Neymar para não sair do lugar
Foto: Divulgação

Na janela de transferências da temporada 2017/18, o mundo ficou de queixo caído quando o Paris Saint-Germain comprou o atacante Neymar do Barcelona por 222 milhões de euros, a maior transferência da história do futebol.

O Barça ficou com os bolsos cheios e “atacou” o mercado com força nos anos seguintes, mas suas investidas foram fracassadas na maioria das vezes.

Desde 2017/18, os blaugranas torraram 879,6 milhões de euros (R$ 5,344 bilhões) em contratações – o valor já engloba os investimentos para 2020/21, como Miralem Pjanic, da Juventus, e Francisco Trincão, do Braga.

De todos os nomes trazidos, porém, a grande maioria fracassou com a camisa culé, enquanto muitos nem estão mais no Camp Nou.

O caso mais emblemático é o do meia Philippe Coutinho, trazido do Liverpool logo após a venda de Neymar por 145 milhões de euros.

O brasileiro nunca se firmou no Barça, sendo inclusive vaiado pela torcida pelo futebol ruim e pela apatia em campo. Atualmente, ele está emprestado ao Bayern de Munique, mas não será comprado. Os catalães desejam vendê-lo de qualquer forma, mas o atleta está desvalorizado, e um enorme prejuízo na operação é praticamente certo.

Entre os outros que custaram muito caro, Ousmane Dembélé passa mais tempo no departamento médico do que em campo, e chama mais a atenção pelos atos de indisciplina do que por gols ou dribles. Já Antoine Griezmann até é visto como um atleta exemplar e bom companheiro. No entanto, seu futebol desde que foi comprado em nada lembra o dos tempos do Atlético de Madrid.

O meia Frenkie de Jong é outro que decepciona até o momento, sem apresentar o futebol que encantou o mundo no Ajax.

E como explicar os 26 milhões de euros gastos no goleiro brasileiro Neto, que fez meros quatro jogos desde que foi contratado?

Houve casos de jogadores que foram comprados e vendidos com tanta rapidez que é até difícil ter lembranças deles com a camisa blaugrana, como os brasileiros Malcom e Paulinho, que hoje defendem Zenit, da Rússia, e Guangzhou Evergrande, da China, respectivamente, e o zagueiro Yerry Mina, que foi vendido ao Everton.

Houve ainda as passagens meteóricas e quase imperceptíveis de jogadores emprestados, como Kevin-Prince Boateng e Jeison Murillo, que passaram apenas alguns meses no Camp Nou.