O Amazonas registrou 9.806 casos de dengue, com 5 mortes confirmadas, entre 1º de janeiro e esta quinta-feira, 8 de junho de 2023. A maioria das mortes pela doença ocorreu na região do Alto Solimões, de acordo com o informe epidemiológico da FVS (Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas).
Nos cinco primeiros meses do ano, foram notificados 3.118 casos e 3 óbitos por dengue somente no Alto Solimões. Essa região específica abrange os municípios de Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Jutaí, Fonte Boa, Uarini, Alvarães, Tefé, Maraã, Japurá, Juruá e Carauari.
A FVS não informou o número de pessoas infectadas e mortas pela doença na capital Manaus no período analisado. Mas em todo o Estado, a maior parte dos casos registrados é de mulheres (52%) e pessoas na faixa etária de 20 a 30 anos (37,4%).
Os dez municípios com maiores taxas de incidência de dengue são: Tonantins (893 casos), Jutaí (616 casos), Ipixuna (1.301 casos), Tefé (1.240 casos) Humaitá (1.107 casos), São Paulo de Olivença (584 casos), Guajará (244 casos), Tabatinga (800 casos), Maraã (141 casos) e Lábrea (299 casos).
O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas, da FVS, esclarece que o monitoramento da situação da doença na região do Alto Solimões é realizado pelo Lafron (Laboratório de Fronteiras), localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.
A FVS destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica. A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
*Com informações do site Amazonas Atual