Após testes realizados no sistema de votação das urnas eletrônicas, foram detectadas cerca de 200 falhas nos softwares. O resultado foi informado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que fez a verificação entre a segunda-feira (20) e a sexta-feira (24). O número foi informado num balanço parcial divulgado pela própria Corte e corresponde à quantidade de problemas.
Em nota o TSE informou “Importante lembrar que os sistemas que serão usados nas Eleições 2022 ainda estão em desenvolvimento. Assim, qualquer melhoria, aperfeiçoamento ou alteração pode ser feita e acompanhada pelas entidades fiscalizadoras elencadas na Resolução 23.673/2021 até a cerimônia de assinatura digital e lacração dos sistemas, realizada 20 dias antes do primeiro turno e em que participam partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público”, declarou a corte na nota. Em julho, os sistemas passarão por outra checagem.
Os testes foram realizados na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em Curitiba, ao longo de cinco dias. Mais de 100 servidores da justiça federal e terceirizados participaram dos procedimentos, que buscaram reproduzir o cenário de uma eleição real.
O TSE também fez testes no sistema de divulgação de candidaturas (no qual o TSE publica dados de todos os candidatos), as versões dos programas usados nas urnas no primeiro e no segundo turno, e as ferramentas usadas para fazer auditoria da votação.
O objetivo foi verificar como esses diferentes sistemas interagem entre si. Foram testados vários cenários e só após a correção dos erros será possibilitada a lacração dos sistemas. Antes disso, em julho, a checagem dessa correção abrangerá todos os 27 TREs.
(*) Com informações do Gazeta do Povo