Senadora aponta fraude no requerimento de assinaturas para CPI do MEC

Denúncias tratam de suspeitas que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro praticava beneficiamento indevido nas verbas públicas do MEC

Após informar, nesta sexta-feira (8), ter conseguido o número mínimo de assinaturas necessário para o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o suposto escândalo de corrupção no Ministério da Educação, o autor do requerimento, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), se manifestou a respeito da afirmação da senadora Rose de Freitas (MDB-ES), que alegou ter o nome fraudado na lista.

Leia mais: Bolsonaro afirma que “forçam barra” sobre corrupção em seu governo

Ainda de acordo com ele, a senadora requereu a retirada da assinatura da lista “sem explicitar suas razões” e, “contraditoriamente, não pesou qualquer alegação de fraude”. Randolfe classificou o episódio como uma “cortina de fumaça”.

“Não aceitaremos tentativas de tumulto orquestradas pelo Palácio do Planalto, com o único e desesperado fim de abafar as investigações dos graves escândalos descortinados no Ministério da Educação”, afirmou.

INSTALAÇÃO

Nesta sexta (8), Randolfe informou que conseguiu o número mínimo de 27 assinaturas necessário para o pedido de instalação da CPI do MEC. O último parlamentar a assinar a lista de requerimento para abertura da CPI do MEC foi o senador Veneziano Vital (MDB-PB).

A CPI visa apurar o beneficiamento indevido na destinação dos recursos da Educação após a imprensa ter divulgado áudios em que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro afirma priorizar municípios administrados por prefeitos vinculados aos pastores na liberação de recursos do Fundo Nacional da Educação (FNDE).