Ramos ‘alfineta’ Amom por não defender a Zona Franca de Manaus

Ex-deputado afirmou nas redes sociais que Amom não defendeu a Zona Franca em momento oportuno.

O ex-deputado federal, Marcelo Ramos (PSD), “alfinetou” o atual deputado federal, Amom Mandel (Cidadania), declarando que o parlamentar não teria contestado as falas do secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma tributária, Bernard Appy, sobre a extinção de incentivos fiscais às empresas dos polos industriais no país. As declarações representam ameaça à Zona Franca de Manaus (ZFM).

Ramos, que não conseguiu se reeleger nas últimas eleições, usou as redes sociais, na última quinta-feira (09/02), para criticar Amom por não ter combatido os ataques. O ex-deputado declarou estar surpreso pela falta de reação de Amom durante o evento da RenovaBR e “alfinetou” o parlamentar, declarando que “deputado não é comentarista político” para só ficar fazendo vídeo comentando bastidores.

“Appy é um conhecido inimigo da Zona Franca […] e a fala dele é absolutamente esperada. O que eu estranhei foi o comentário de um deputado federal que participou da reunião em que essa fala foi feita, pelo que eu observei, não contestou, e fez um comentário depois nas redes sociais como se fosse um comentarista político. Deputado federal não é comentarista político, deputado federal, quando vê alguém atacando a Zona Franca, tem que levantar a voz, contestar, confrontar, convencer outras pessoas e apresentar uma estratégia de defesa do nosso modelo e, consequentemente, dos empregos dos amazonenses. A função da bancada será fundamental e eu espero que eles tenham grandeza pra isso”, declarou Marcelo Ramos.

Amom responde

Em contrapartida, Amom publicou um vídeo que mostra o momento em que questionou Appy sobre as afirmações em evento sobre a reforma tributária. “Eu quero saber se o senhor está autorizado a contradizer declarações do presidente da república e do vice-presidente tendo em vista que foi promessa de campanha do presidente não mexer na Zona Franca de Manaus”, questionou Amom Mandel na ocasião.