Manifestantes permanecem no CMA após decisão federal de dispersão

Atraso em dispersão pode resultar em multa de R$ 1 milhão

Apesar da decisão da juíza federal no Amazonas, Jaiza Maria Pinto Fraxe, desta terça-feira (15), determinando que as autoridades de segurança no estado tomem as providências para pôr fim às manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente ao quartel do Comando Militar da Amazônia (CMA), até a manhã desta quarta-feira (16), os manifestantes permaneciam no local. A multa para o atraso na dispersão no local pode chegar a R$ 1 milhão.

A decisão judicial atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF). A juíza estabeleceu prazo máximo de 12 horas para as providências necessárias de dispersão da ocupação do local, sob pena de multa de R$ 1 milhão pelo atraso em dar início e de R$ 100 mil pelas horas seguintes de atraso.

Embora o Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus e a Polícia Federal tenham respondido quais providências estão tomando, a juíza manteve a decisão, pois, de acordo com ela, que visitou o local, as irregularidades não foram sanadas até o momento.