Enquanto era homenageado por livro político, Palhano é condenado por crime eleitoral

Palhano lançava o livro “Eleições 2024: A Arte de vencer nas eleições” no momento em que o TRE expedia condenação por crime eleitoral

A Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia (Alaca) realizou na noite dessa quinta-feira (25) uma série de ações como parte da comemoração do Dia Nacional do Escritor, com lançamentos de dois livros, homenagens e empossamento de quatro novos membros. Marcelo Pré-candidato a vice-prefeito em Presidente foi um dos homenageados.

Na mesma noite em que Palhano era homenageado por ser co-autor do livro “Eleições 2024: A Arte de vencer nas eleições”, o advogado foi condenado pela justiça eleitoral do Amazonas pelo crime de propaganda antecipada.

Durante o evento realizado na sede da Federação do Comércio do Estado do Amazonas – Fecomércio, localizado no bainrro Adrianópolis, os advogados Marcelo Palhan e Roque Lane Wilkens Marinho assumiram as cadeiras de número 283 e 284, respectivamente, como membros da Alaca.

Na oportunidade os dois empossados realizaram o pré-lançamento da obra conjunta, “Eleições 2024: A arte de vencer nas Eleições – o futuro do Brasil nas suas mãos”.

A obra é uma espécie de manual atualizado do processo eleitoral. “É uma honra me tornar imortal da Alaca, onde o meu pai Professor Sanches também já é membro, é uma felicidade enorme. Agora a missão é transformar as experiências que tenho, em livros, quero externar todo o meu conhecimento”, declarou Marcelo Palhano Sanches no evento.

A condenação

Enquanto era canonizado como novo membro da Alaca, Marcelo Palhano era também alvo da condenação pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas. O juiz eleitoral Roger Luiz Paz de Almeida considerou procedente a ação movida pelo partido União Brasil movida contra a chapa de Fernandão e Palhano.

Ambos foram condenados pelo crime de propaganda antecipada e foram multados a pagar R$ 5 mil cada. Além das multas, os pré-candidatos devem retirar de suas redes sociais postagens que configurem propaganda antecipada sob de até mais R$ 20 caso não retirem de circulação.