Deputado federal faz apelo a governador para abertura de igrejas

O documento a qual o deputado federal se refere, divulgado em redes sociais, foi apontado pelo Governo do Amazonas como ‘fake news’.

Foto: Reprodução / Instagram

Após confirmação do governador do estado do Amazonas, Wilson Lima, de que há previsão de abertura gradual do comércio no Amazonas, a partir de 1º de junho, o deputado federal, Silas Câmara (PRB), publicou vídeo em manifesto solicitando a reabertura de igrejas e templos.

Segundo o parlamentar, o cronograma de abertura, não prevê a abertura de locais de evento. O documento a qual o deputado federal se refere, divulgado em redes sociais, foi apontado pelo Governo do Amazonas como ‘fake news’.

De acordo com o deputado, a decisão de manter igrejas e templos fechadas é desrespeitosa com as instituições que, ainda de acordo com ele, é o seguimento que mais contribui para com a sociedade “Nós somos o estado que tem 94% da sua população cristã, entre evangélicos e católicos, povo que vai a um templo religioso. Quando foi para fechar as igrejas, por conta da pandemia, o Governo do Amazonas, pediu aos líderes religiosos que mantivessem as portas dos templos fechadas. Contudo, nessa fase de reabertura, tem todo mundo, menos o seguimento religioso”, afirmou o deputado federal.

Reabertura do comércio em Manaus

O governador Wilson Lima confirmou, na manhã desta terça-feira, 26, o planejamento de abertura gradual das atividades econômicas. Segundo ele, isso deve ocorrer a partir do dia 1º de junho e apenas em Manaus. Nos municípios do interior, a reabertura de comércios e serviços dependerá da determinação dos prefeitos.

“Com relação à abertura gradual do comércio que nós vamos implementar a partir do dia 1º de junho, isso vai valer só para capital. Com relação ao interior, os prefeitos vão definir quando isso é mais oportuno fazer, de acordo com a realidade de cada região, de cada cidade, levando em consideração a dinâmica social e os casos de contaminação”, disse.

Wilson Lima destacou que o Estado, em busca do equilíbrio nas ações de enfrentamento ao novo coronavírus, sempre priorizou o diálogo com os diversos segmentos sociais na tomada de decisões e que desta vez não será diferente.