Com ‘urgência’, Pacheco e Lira pedem informações a Pazuello sobre vacinas

Pedidos de Lira e Pacheco a Pazuello visam confirmar cronograma de vacinação apresentado por Élcio Franco a senadores

Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Falando em “caráter de urgência”, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediram informações ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre o cronograma de vacinação contra a covid-19 do governo federal.

O pedido de informações de Pacheco e Lira visa confirmar o cronograma de entregas de vacinas contra o novo coronavírus apresentado na última quinta-feira (5) pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, a senadores em um debate virtual.

No cronograma apresentado pelo secretário, a pasta estima receber, até o final de 2021, 575,9 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus, sendo que 161 milhões viriam de laboratórios com quem o ministério ainda está em tratativas finais, sem contrato firmado.

No ofício encaminhado a Pazuello, Pacheco e Lira questionaram se o cronograma apresentado “está mantido na forma e nos prazos apresentados aos senadores” e levantaram a hipótese de, caso ocorra alguma modificação no plano, “qual será o novo calendário de vacinação para o ano de 2021”.

Os presidentes do Senado e da Câmara também pediram que, caso o cronograma tenha sido alterado, Pazuello “decline quais foram as razões para as alterações ocorridas e quais os principais obstáculos enfrentados neste momento” para o plano traçado ser cumprido.

Finalizando o pedido de informações, os chefes do Legislativo também pediram detalhes sobre a produção de vacinas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e pelo Instituto Butantan e sobre a importação de insumos para os imunizantes contra a covid-19.

Finalizando o ofício, Pacheco e Lira pediram que, “considerando a urgência” que a pandemia impõe, as informações requeridas sejam enviadas em até 24 horas para a Câmara e o Senado, “a fim de que as Casas do Congresso Nacional possam adotar as providências cabíveis”.

*Com informações do UOL*