O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde deste sábado (18) que a MP (medida provisória) do contrato de trabalho Verde Amarelo deve ser aprovada na segunda-feira (20) pelo Senado. É nesta data que o texto vai caducar, caso não entre na pauta. O governo afirma que o ato vai reduzir o desemprego entre os mais jovens.
Bolsonaro também afirmou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), é seu “chapa”. Por outro lado, falou que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vem fazendo críticas a ele há semanas.
O presidente ainda criticou o Legislativo por ter aprovado a recomposição do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto sobre Serviços).
“Vai faltar dinheiro. O contribuinte vai pagar essa conta?”, questionou.
Bolsonaro fez as declarações no Palácio do Planalto. Ele passou o dia no Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Depois, por volta de 15h, seguiu para a sede do Poder Executivo.
No local, o presidente visitou o Comitê criado para concentrar as ações de combate à pandemia da covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Em seguida, ficou na rampa do Planalto ao lado de seguranças e do deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ).
Diversas pessoas começaram a parar em frente ao Palácio. Algumas, que não apoiam o presidente, passaram de carro e gritaram para que as demais fossem para a casa. Muitas viaturas da PM (Polícia Militar) estacionaram na região e reforçaram a segurança.
Religiosos levaram cartazes, rezaram e contaram para o presidente.
Em coro, disseram algumas frases em homenagem a Deus e contrárias ao aborto, como:
“Ão, ão, ão, aborto aqui não!”.
“Ei, ei, ei, Jesus é nosso rei”.
“Inha, inha, inha, Maria é nossa rainha”.