Caso Debora: suspeito de matar grávida é preso no Pará

Suspeito se passava por funcionário do Incra

Gil Romero Machado Batista, de 41 anos, suspeito de matar a jovem Débora da Silva Alves, 19 anos, foi preso no Distrito de Apolinário, uma comunidade rural localizada em Curuá, na região do Baixo e Médio Amazonas, oeste do Pará, na noite desta terça-feira (8). Agentes da polícia civil do Amazonas e do Pará, em ação conjunta, efetuaram a prisão do homem. A PC-AM já havia colocado uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levassem à localização do suspeito. Romero se passou como funcionário do Incra, e que estava na região de passagem.

Conforme informou o delegado Ricardo Cunha, responsável pela investigação, Débora desapareceu em 29 de julho deste ano, após sair de sua residência para se encontrar com Gil Romero, que seria o pai de seu bebê. O corpo da jovem foi descoberto posteriormente, no dia 3 de agosto, em uma área de mata na zona leste de Manaus. A ação da polícia foi auxiliada por um dos envolvidos no crime, José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’, que também foi preso e acusado de participar do homicídio e auxiliar Romero a ocultar o cadáver.

Débora teria marcado um encontro com Romero para receber dinheiro destinado à compra de um berço para a criança, e desde então, foi dada como desaparecida. Segundo o IML, o corpo encontrado em uma cova rasa, que foi identificado como o Débora, não havia sinais de criança, o que sugere que o bebê pode ter sido tirado de sua barriga no momento em que o crime era executado. O assassinato foi cometido com requintes de crueldade. Debora teve os pés cortados e foi parcialmente queimada. Os peritos também identificaram que a moça teve vários dentes quebrados.

Gil Romero terá que enfrentar a Justiça e será transferido para Manaus, onde ficará à disposição das autoridades competentes. Não há informações sobre o suposto paradeiro da criança.