PF cumpre mandados de prisão contra suspeitos de fraudes em licitações na Funasa

Mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal do Amazonas.

Divugação

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (30) a Operação Enxurrada, que investiga crimes de fraude em licitação, associação criminosa e peculato, na Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Neste momento estão sendo cumpridos 13 (treze) mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Justiça Federal do Amazonas, sendo oito na cidade de Manaus/AM, quatro no município de Anápolis/GO e um no Distrito Federal (DF).

A operação é resultado de investigações que apuram possíveis fraudes no fornecimento de água mineral durante a cheia de 2017 que afetou o Amazonas. As irregularidades foram encontradas durante uma auditoria que a Controladoria Geral da União (CGU) realizou para avaliar o contrato para fornecimento de água mineral à Funasa. De acordo com a PF, o contrato celebrava o valor de R$ 4.999.991,55, com o objetivo de dar apoio a municípios do Amazonas que estavam em emergência por causa da cheia de 2017.

Segundo o inquérito policial, houve “direcionamento e sobrepreço” na contratação da empresa investigada. As irregularidades representaram um prejuízo de, no mínimo, R$ 1.909.181,50 aos cofres públicos.

“Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato e associação criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 30 anos”, disse a PF.

Presidente da Funasa é um dos alvos da PF

O superintendente da Funasa, Wenderson Monteiro, é um dos oito alvos da operação. A Polícia Federal cumpriu um mandato de busca e apreensão em sua casa durante a manhã desta quinta-feira. Monteiro é investigado pela PF devido a um contrato superfaturado de quase R$ 2 milhões. Em sua casa, os agentes da PF coletaram documentos, equipamentos e outros objetos que podem contribuir para a investigação.

Cumprindo sua segunda gestão no órgão, Monteiro foi indicado ao cargo pelo deputado federal, Silas Câmara.

(*)Com informações da Agência Brasil de Notícias