Um grupo de motoristas de aplicativo tentou invadir o quartel do Comando de Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) no bairro Dom Pedro, na zona Oeste de Manaus, na noite de sábado (02) após uma corrida por aplicativo. Segundo o condutor, uma mulher solicitou uma corrida do bairro Redenção para a avenida Desembargador João Machado, no bairro Alvorada.
Ao chegar ao local ela efetuou o pagamento com uma nota de R$ 100, mas o motorista afirmou que não tinha troca. Então a mulher saiu do carro em busca de trocar a nota e se dirigiu a um homem que já a aguardava no ponto de desembarque.
O homem foi em direção ao motorista de aplicativo e disse que não pagaria a corrida e que ele deveria deixar o local. A discussão começou e o desconhecido começou a chutar a porta do veículo. Nesse momento, o motorista viu uma viatura, pediu ajuda, mas os policiais não o viram.
Ao perceber a tentativa da vítima de pedir socorro, o companheiro da mulher partiu para cima do condutor e o agrediu. O motorista saiu correndo e pediu socorro a um colega que passava e fugiu do local.
Ao retornar no local para buscar o carro, ele viu o agressor fugindo e o perseguiu acompanhado de outros colegas. O homem teria entrado no quartel. Em apoio ao colega, o grupo de motoristas se reuniu em uma praça na frente do batalhão e exigiu que a polícia cobrasse explicações do acusado e o prendesse.
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Policiais chamaram a vítima para ouvi-la, no entanto, ao entrar no prédio, foi agredida pelos agentes e levou tiros de bala de borracha à queima-roupa.
Do lado de fora os motoristas se exaltaram, com a suposta proteção que o agressor teria recebido da polícia e a alegaram que os trabalhadores queriam invadir o Batalhão, os policiais fizeram vários disparos com bala de borracha contra eles e os expulsou do local.
Um motorista que filmava a confusão, disse que um dos PMs o ameaçou e ainda pegou seu celular. O caso foi denunciado e deve ser investigado pela Corregedoria. Uma equipe já começou a levantar as informações preliminares para subsidiar uma apuração em procedimento administrativo.
Em nota, a secretaria também disse que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e a Corregedoria está à disposição para receber as denúncias que envolvam servidores.
(*) Com informações da Agência Brasil de Notícias
