‘Hoje nós iremos à caça’; diz comandante-geral da PM sobre assassinos do cabo Isaías Filho

Ferramentas como alicates e barras de ferro foram encontradas ao lado do corpo do cabo, indicando tortura.

O comandate-geral da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), coronel Vinícius Almeida, afirmou nesta quarta-feira (04), durante uma solenidade na Câmara Municipal de Manaus (CMM) que homenageou os 185 anos da instituição militar no Amazonas, que os oito mil homens da PM estão empenhados em encontrar os assassinos do Cabo Isaias Filho.  ”Nós iremos sair hoje à caça. Este crime não vai ficar impune”, disse.

O comandante-geral ainda foi além e citou uma frase de outro oficial da Polícia Militar, o coronel Bruno Azevedo, dita durante uma entrevista a uma TV local em 2019 e que viralizou entre os policiais nos últimos anos. “Vou parafrasear aqui o coronel Azevedo, que está presente aqui no evento, e dizer o seguinte, Azevedo: ou vai vir em pé ou vai vir deitado”. As frases arrancaram aplausos do público presente na CMM, que estava repleto de policiais militares que participavam da homenagem a corporação.

Leia mais: De Amazonino a João Pedro: confira quem está no radar de Lula para palanque nessas eleições

Durante a madrugada desta quarta-feira (04), o cabo da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Isaías Filho, foi torturado e assassinado dentro da própria casa. Os criminosos invadiram a casa na rua Praia Forte, comunidade Parque Riachuelo, no Tarumã, zona Oeste de Manaus.

Ferramentas como alicates e barras de ferro  foram encontradas ao lado do corpo do cabo. E possivelmente foram usadas para torturar o PM. O corpo de Isaías foi encontrado na manhã de hoje, estirado no quintal da residência com um tiro de espingarda no peito.

A polícia suspeita de vingança por parte dos criminosos por contar de ações da PM na área onde há Tráfico de drogas. Segundo o comandante, todo efetivo estará empenhado em encontrar os assassinos do Cabo Isaías.

O cabo foi morto na mesma área onde outras três pessoas foram assasinadas na terça-feira (03/05) na rua Praia do Forte, no Tarumã Zona Oeste de Manaus. A PMAM também informou que está disponibilizando o suporte psicossocial aos familiares do policial.