Álvaro Filho doa plasma para pesquisa sobre covid-19

Para orientar os interessados, Álvaro Filho publicou no seu perfil do Instagram os critérios para os que queiram participar dessa campanha.

Álvaro Filho doa plasma para pesquisa sobre covid-19
Foto: Divulgação / COB

O ano de 2020 começou com fortes emoções para o paraibano Álvaro Filho. O medalhista mundial, pan-americano e campeão mundial militar iria estrear nos Jogos Olímpicos. E logo ao lado do campeão dos Jogos Rio 2016, Alison Cerutti. Mas, em março, veio a pandemia de covid-19 e tudo mudou. A Olimpíada foi adiada, e o atleta, contaminado.

Mas, depois de se curar, ele decidiu tirar algo bom dessa história. “Peguei o vírus há mais de um mês. E, agora, já recuperado, doei o plasma sanguíneo (parte líquida do sangue) para uma pesquisa aqui do Hemocentro de João Pessoa”, conta Álvaro. “A ideia surgiu nas redes sociais, quando vi muitos amigos pedindo ajuda. Acho que é nesse momento de dificuldades que as pessoas devem colaborar com o próximo e dar as mãos”, comentou Álvaro à Agência Brasil. Para orientar os interessados, o jogador publicou no seu perfil do Instagram os critérios para os que queiram participar dessa campanha.

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Critérios de inclusão do Doador de Plasma . * Cumprir os critérios estabelecidos para doação de hemocomponentes . * Apresentar evidência de infecção prévia por SARS-CoV-2 comprovada por RT-PCR ou Teste sorológico positivo . * Estar assintomático por pelo menos 30 dias, sendo necessário apresentar negatividade de teste molecular para SARS-Cov-2 . * Ser Homem ou mulher nuligesta (para redução do risco de Lesão Aguda Pulmonar Relacionada à Transfusão – TRALI) . * Titulação de anticorpos IgG contra SARS- CoV-2 de no mínimo 1:80 . * Apresentar o peso referente ao sexo masculino e feminino conforme a Portaria Consolidação n° 5 , de setembro de 2017/MS . * Não ter doado plasma nos últimos 7 dias . * Ter mais de 18 anos . @hemocentrojoaopessoa @ufpb.oficial

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Álvaro lembrou dos dias em que conviveu com o vírus. “Comecei com uma dor na garganta, que foi evoluindo. Tive dores no corpo, quatro dias de febre. Mas depois foi passando. Tive também perda do olfato, não sentia cheiro de nada. Mas em oito, 10 dias, estava curado da doença”, recorda. Antes do início da pandemia, ele estava treinando com o parceiro Alison em Vitória, no Espírito Santo. “Vim para João Pessoa para ficar com a família, já que a gente não ia poder treinar na praia. Não conseguiria manter a rotina de preparação. Já faz uns dois meses que estou aqui com a Marcella, minha esposa”. Ela está grávida de cinco meses e o primeiro filho do casal tem previsão de nascer em outubro.