A estreia mundial do aguardado filme Coringa fez alguns departamentos de segurança dos Estados Unidos decidirem organizar um aparato especial de segurança. Algumas salas de cinema de cidades como Los Angeles, Nova York e Chicago estão sendo monitoras. Existe o receio de que o filme possa incentivar ataques de violência.
As razões do temor são duas: o roteiro mostra um personagem que passa por frustração e bullying, e que encontra prazer na vingança contra o mundo através da violência. Além disso, o personagem da DC Comics está associado aos ataques em uma sala de cinema de Aurora, no Colorado, durante a exibição de do filme Batman – O Cavaleiro das Travas, em 2012.Landmark e AMC
As redes de cinemas decidiram, durante o período de exibição de Coringa, proibir a entrada de pessoas mascaradas, com os rostos pintados ou fantasiadas dentro das salas. A restrição também vale para os funcionários. A Warner Bros. soltou um comunicado sobre a preocupação com a violência, o que pode afetar a ida de público às salas de cinema: “nem o personagem ficcional Coringa, nem o filme, é um endosso à violência no mundo real ou a qualquer tipo. Não é a intenção do filme, do cineasta ou do estúdio transformar esse personagem em um herói”.
Coringa, em cartaz em centenas de cinemas no Brasil, mostra uma história original sobre o rival de Batman. Especialistas apontam a atuação de Joaquin Phoenix, na pele do protagonista, como magistral. Para Isabela Boscov, crítica de cinema de VEJA, ele o ator está brilhante: “Existem gargalhadas sarcásticas, tenebrosas, maníacas — e há a risada de Joaquin Phoenix em Coringa, já em cartaz no país: um ricto involuntário de desespero e desatino que, quando começa, se estende pelos segundos mais longos e aflitivos que um espectador há de enfrentar em uma sala de cinema.
*Com informações da Veja.com*