Remédios ficam até 10,98% mais caros a partir desta sexta-feira

Hoje, é possível encontrar remédios para doenças crônicas, como diabetes, asma e hipertensão, de forma gratuita.

Foto: Divulgação.

Os preços de remédios vão ficar mais caros, e isso já pode acontecer a partir desta sexta-feira (01). A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), determinou reajuste anual de até 10,98% nos medicamentos em todo Brasil, segundo portaria publicada hoje no Diário Oficial da União.

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, diz que o reajuste deve ser diluído ao longo do primeiro semestre do ano. Cerca de 60% do impacto deve ser sentido em abril, 30% em maio e 10% em junho.

De acordo com a portaria da CMED, as empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar um relatório de comercialização ao órgão até 10 de abril para pode fazer o reajuste dos preços.

A Câmara ainda poderá solicitar documentos ou informações adicionais para confirmação de dados ou esclarecimento de dúvidas.

As empresas produtoras ainda deverão dar ampla publicidade aos preços de seus medicamentos, por meio de publicações em mídias especializadas de grande circulação, segundo a CMED.

 “As unidades de comércio varejista deverão manter à disposição dos consumidores e dos órgãos de proteção e defesa do consumidor as listas dos preços de medicamentos atualizadas”, acrescenta o texto da portaria.

Como conseguir remédios de graça?

Hoje, é possível encontrar remédios para doenças crônicas, como diabetes, asma e hipertensão, de forma gratuita.

O benefício não está direcionado apenas a quem é usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). Quem tiver uma receita de uma clínica particular também pode contar com o programa. Para pedir os medicamentos, a pessoa precisa ir até uma farmácia que possui o logo “Aqui tem farmácia popular” ou em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que tenha o serviço.

É preciso apresentar a receita médica e um documento com foto.