A busca por proteção por parte dos investidores globais, em mais um dia de incertezas, fez com que o dólar tivesse uma sessão de fortalecimento, principalmente frente a moedas de países emergentes e exportadores de commodities.
A moeda norte-americana à vista encerrou a sessão desta segunda-feira (30) cotado a R$ 5,1805, em alta de 1,53%. Este é o maior valor desde o dia 18 de março, quando a moeda encerrou em marca histórica nominal de R$ 5,1960, com avanço de 2,11%.
Tanto a extensão dos efeitos nocivos da pandemia de coronavírus quanto a queda-de-braço entre Arábia Saudita e Rússia, que levam a cotação do petróleo no mercado internacional para os menores níveis em quase duas décadas, pesaram sobre o comportamento do dólar.
Ibovespa
Mais uma vez alinhado positivamente ao exterior, com a expectativa por uma vacina para a Covid-19, o Ibovespa fechou nesta segunda em alta de 1,65%, aos 74.639,48 pontos, após ter interrompido na sexta-feira uma sequência de três ganhos, travando lucros antes do fim de semana, à espera de desdobramentos em torno da pandemia.