Mesmo em uma corrida contra o tempo para desenvolver vacinas contra a Covid-19, pesquisadores do mundo todo continuaram trabalhando para evitar também outras doenças, como o HIV.
Desafios
O professor titular Jorge Andrade Pinto, coordenador do grupo de pesquisa em Aids em crianças, adolescentes e gestantes e coordenador do estudo na UFMG, explica que o maior diferencial e o maior desafio da pesquisa são o mesmo: o objetivo de abarcar a proteção para vários subtipos de HIV. “Há a dificuldade de desenvolver uma vacina e depois a necessidade de cobrir essa diversidade de vírus”, explica.
“O HIV-1, que é o tipo mais comum, tem nove subtipos e várias formas recombinantes, em que esses subtipos se misturam. Essa é uma das grandes dificuldades para seu controle e a razão de ser tão difícil desenvolver uma vacina, mesmo passados mais de 30 anos dos primeiros casos”, ressalta o coordenador.