Seas atua para garantir segurança dos trabalhadores da Assistência Social

A secretária da Seas, Fernanda Ramos, explica que a preocupação com a saúde e segurança dos trabalhadores é um compromisso da gestão do órgão.

Foto: Miguel Almeida

A Assistência Social é uma área essencial no enfrentamento ao novo coronavírus, mas a prestação desse serviço requer dotar os trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas) com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), de forma que possam desempenhar bem suas tarefas. Por isso, a Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) tem atuado para providenciar os equipamentos para as equipes que trabalham em seus abrigos, sejam eles bases emergenciais ou os que já atendiam grupos vulneráveis antes da pandemia pela Covid-19.

Seguindo a orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde (MS), a Seas disponibiliza capotes, luvas, máscaras, toucas e viseira de proteção para os seus servidores e também para os trabalhadores de outras secretarias e de Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que atuam em parceria no atendimento à população em situação de rua nas bases emergenciais de acolhimento provisório.

A secretária executiva adjunta da Seas, Fernanda Ramos, explica que a preocupação com a saúde e segurança dos trabalhadores é um compromisso da gestão do órgão.

“Somos uma gestão comprometida com os direitos dos trabalhadores. Logo no início tivemos algumas dificuldades para adquirir esses materiais, mas com o apoio da Susam e também pela rapidez dos nossos técnicos da área meio, que atuaram no sentido de providenciar de forma imediata todos os equipamentos necessários, pudemos, em tempo recorde, ofertar esses EPIs. No primeiro momento a gente tinha só o básico, mas hoje nós estamos com todos os EPIs necessários”, reforçou.

A última aquisição da Seas foi a viseira de proteção, fornecida pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que constitui uma barreira física para proteção dos profissionais. O acessório impede que as gotículas infectadas pelo coronavírus cheguem ao rosto do profissional. Este equipamento só deve ser usado quando os sintomas da Covid-19 forem muito graves.

A Seas coordena três bases emergenciais de acolhimento provisório para a população em situação de rua: Arena Amadeu Teixeira, Centro Estadual de Convivência da Família (CECF) Maria de Miranda Leão, ambas localizadas no bairro Alvorada, zona centro-oeste de Manaus; e Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Áurea Pinheiro Braga, no bairro Compensa, zona oeste.

A oferta de serviços faz parte do plano emergencial elaborado pela Seas para atendimento à população de rua, como forma de minimizar os impactos do coronavírus para este segmento da população.

Trabalho – A Seas tem contado com o apoio das secretarias estaduais de Saúde (Susam) e de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), do Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam) e de órgãos municipais, que têm sido fundamentais para a oferta de serviços nas bases emergenciais.

Nesta quinta-feira (23), técnicos da Secretaria Executiva de Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), realizaram atendimento para orientar os abrigados sobre empregabilidade, geração de renda e emissão de Carteira de Trabalho.

“Nós agradecemos muito à secretária Neila Azrak por este serviço. Essas iniciativas geram mudanças e mostram a necessidade de se ter autonomia para cria uma nova perspectiva de vida”, reforçou Fernanda Ramos. A meta era orientar 100 pessoas com informações do mundo do trabalho.