O Ministério dos Transportes penalizou a empresa responsável pela manutenção do trecho da BR-319, no Amazonas, onde duas pontes desabaram no final de 2022. Os episódios foram nos km 24 e 25, no município de Careiro da Várzea. A empresa é a AGO Engenharia de Obras, com sede em Medianeira, no Paraná.
O ato foi publicado no Diário Oficial da União na última quinta-feira (09).
A multa foi de R$ 7,05 milhões. Além disso, a construtora está impedida de participar de licitação e ter novo contrato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) por dois anos.
As punições incidem sobre o contrato SR-251/2022, no valor de R$ 46,6 milhões. Esse contrato, de junho de 2022, teria vigência de um ano. Mas, a construtora não o executou, conforme o previsto.
É o que diz o aviso de penalidade em decisão administrativa de segunda instância, assinado pelo superintendente regional do Dnit-AM/RR, Luciano Souza Filho.
A empreiteira era responsável por cuidar do trecho das pontes sobre os igarapés Curuçá e Autaz-Mirim, que desabaram no fim do ano passado.
No primeiro desabamento, na ponte do Curuçá, quatro pessoas morreram. Outras foram dadas como desaparecidas.