Servidor da Funasa tem celular apreendido durante operação da PF

O servidor foi fiscal do contrato e responsável por receber os galões de água que seriam enviados aos municípios.

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A Polícia Federal (PF) apreendeu o aparelho celular de um servidor público da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na manhã da última quinta-feira (30). A apreensão é uma ação da Operação Enxurrada, que investiga desvio de dinheiro público no órgão por meio de contrato de licitação para o fornecimento de água para os municípios do Amazonas afetados pela cheia em 2017.

Segundo a Funasa, o servidor foi fiscal do contrato e responsável por receber os galões de água que seriam enviados aos municípios. O homem foi ouvido pela PF e liberado. Até o momento, nenhum mandado de prisão foi expedido

Funasa nega que seja alvo da investigação

O superintendente da Funasa, Wenderson Monteiro, fez uma coletiva na tarde de quinta-feira, onde explicou que o órgão não é alvo de investigação. A própria autarquia vem cooperando com as investigações e sendo denunciante de irregularidades encontradas em auditoria realizada pela CGU no contrato para fornecimento de unidades de água mineral à Fundação no ano de 2017.

Na mesma coletiva, Wenderson Monteiro também negou que ele ou a sede tenham sido alvos de busca e apreensão, e que está cooperando com a PF, motivo pelo qual o servidor foi levado para depor. Ele não seria suspeito e sim testemunha do caso.

Leia a nota da Funasa na íntegra:

Sobre algumas informações equivocadas divulgadas por veículos de comunicação sobre a Operação Enxurrada deflagrada, nesta quinta-feira (30), pela Polícia Federal envolvendo a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em três estados, a sua Superintendência no Amazonas esclarece que:

A sede da autarquia em Manaus não foi alvo da operação, assim como seu superintendente, Sr. Wenderson Monteiro, não foi alvo de nenhuma medida cautelar de busca e apreensão e/ou prisão.

Vale destacar que a Superintendência tem dado total apoio as investigações, sendo inclusive denunciante de irregularidades encontradas. Por fim, se coloca a disposição para colaborar com o que for necessário para manter a legalidade e lisura em todos os atos públicos.

Foto da capa: Divulgação