Vaza lista apreendida no gabinete de Wilson Lima com supostos nomes de deputados

Documento foi apreendido pela Polícia Federal durante Operação Sangria que investiga compra superfaturada de respiradores em uma loja de vinho

Documento apreendido pela PF (Foto: Reprodução)

Uma lista com nomes de supostos deputados estaduais, da base governista, foi apreendida pela Polícia Federal no gabinete do governador Wilson Lima (PSC), durante a Operação Sangria. O documento foi divulgado pela CNN, nesta sexta-feira (3).

A operação da PF, que investiga a compra superfaturada de respiradores em uma loja de vinhos, cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Wilson como também no gabinete, onde o papel foi encontrado.

Escrita à mão, a lista continha nomes que coincidem com de deputados estaduais: Joana (Joana Darc) – líder do governo na Aleam, Roberto (Roberto Cidade), Mayara (Mayara Pinheiro), Therezinha (Therezinha Ruiz), Saulo (Saulo Vianna), Abdala (Abdala Fraxe) e Belão (Belarmino Lins).

Segundo a CNN, os investigadores da PF vão trabalhar com a linha de apuração para confirmar se os nomes citados no document de fato se referem aos parlamentares. Além do papel, uma tabela com uma anotação “execução de emendas parlamentares – Covid” também foi apreendida no gabinete de Wilson.

8 pessoas foram presas na operação, incluindo a secretária de saúde Simone Papaiz. Também foi requisitada a prisão do governador Wilson Lima, mas o pedido foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) mesmo com o relator, ministro Francisco Falcão, afirmando que havia indícios de envolvimento do governador no esquema criminoso.

Em nota, o governador afirmou que as anotações divulgadas pela imprensa não contêm nada que indique qualquer ilegalidade.

“São anotações avulsas e sem conexão, que nem de longe indicam atos não republicanos. Não há sequer a menção de valores, pagamentos ou quaisquer benefícios de naturezas diversas”, diz um trecho da nota.

Lima repudiou qualquer tentativa de relacionar os documentos a condutas ilegais e ainda envolver nomes de parlamentares.  Veja a matéria na íntegra: