A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra o coronavírus entrará em sua segunda etapa de testes na próxima semana, a qual inclui provar o medicamento em crianças e idosos.
O projeto está sendo realizado em parceria com a empresa italiana de biotecnologia Advent-IRBM e iniciou as provas clínicas em abril, com pouco mais de mil voluntários adultos até 55 anos.
A próxima fase pretende recrutar outros 10 mil voluntários, entre os quais também haverá pessoas adultas, mas também crianças entre 5 e 12 anos, e pessoas maiores de 55 anos.
Os voluntários serão divididos em dois grupos, que receberão uma ou duas doses da vacina ChAdOx1 (nome provisório do produto) ou de outro tratamento também já autorizado, para que os pesquisadores possam comparar o índice de infecção em cada caso.
Segundo a BBC, esta etapa deveria durar de dois a seis meses, dependendo do número de pessoas envolvidas, mas a universidade tem feito esforços para acelerar o processo, com o objetivo de ter uma vacina pronta para ser utilizada ainda este ano.
A vacina se baseia em um adenovírus de chimpanzés que contém a proteína “spike”, usada pelo coronavírus para agredir as células humanas e provocas a infecção covid-19.